Que oportunidades reserva o mercado de trabalho a um doutorado quando este termina a sua formação? Qual é a aceitação por parte das empresas? A facilidade em chegar ao elemento decisor do processo de recrutamento? Estas e tantas outras perguntas foram colocadas aos cinco alumni convidados no âmbito das Alumni Talks – PhD Edition de 2022, organizada pela TT@Técnico, em colaboração com o Técnico PhD Student Club e com o apoio do Santander Universidades. O evento teve lugar na sala de reuniões do pavilhão central e arrancou pouco depois das 9 horas da manhã. O presidente do Técnico, professor Rogério Colaço e Isabel Dias, Vice-Presidente para a Gestão Financeira marcaram presença.
O evento iniciou-se com um discurso de boas-vindas por parte do presidente do Técnico, que não deixou de referir que “a configuração do perfil das pessoas que saem da Escola tem alterado significativamente”. Alterar o perfil do empregador por forma a reconhecer esta formação mais avançada vai beneficiar as empresas ao terem pessoas com competências diferenciadas, indicou o presidente, referindo-se à dificuldade que o tecido económico ainda tem em enquadrar os doutorados.
De seguida, Ricardo Magalhães, em representação do Técnico PhD Student Club, falou igualmente da importância de apostar na “valorização dos doutoramentos na vertente académica”, desejando que “o Técnico seja cada vez mais reconhecido nacional e internacionalmente.”
Seguidamente e durante pouco mais de uma hora, os estudantes inscritos e os alumni trocaram impressões sobre carreiras, percursos académicos e perspetivas. Para os mais tímidos, havia pequenos papéis espalhados pelas mesas do pequeno-almoço, com as perguntas mais frequentes, num ambiente que convidava a uma conversa informal, mas com muita substância.
A edição de 2022 contou com as partilhas de Ana Cristina Mendes, Data Scientist na Farfatech, Anabela Coelho, Carbon Fiber Engineer na Teijin Automotive Technologies Portugal, Catarina Barata, docente do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) e investigadora do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), João Almeida, Quantitative Analyst na BNP Paribas Corporate and Institutional Banking e Ligia Diana Amorim, Data Scientist no Santander.