Campus e Comunidade

O impacto do apoio do Santander no universo do Técnico

Durante uma manhã recheada de testemunhos e agradecimentos, ficou bem patente o talento que domina o Técnico e as oportunidades que esta parceria tem alavancado.

Não foi preciso ir à WebSummit para se ouvir falar de talento, de capacidade de empreender ou vermos o exemplo de uma entidade que se revela constantemente interessada em investir no futuro, bastou passar pelo Salão Nobre do Técnico, esta quinta-feira, 8 de novembro e assistir ao evento “O futuro é agora”. Durante e através de um programa vasto a ocasião permitiu constatar o apoio, o estímulo à criatividade   e proatividade, a valorização do mérito e o investimento no talento dos alunos prosseguidos pelo banco Santander junto da comunidade do Técnico.

O evento começou com a breve intervenção do presidente do Técnico, o professor Arlindo Oliveira, que fez o balanço desta “parceria estratégica já longa” entre as duas entidades e agradeceu a disponibilidade demonstrada pelo Santander “para apoiar as universidades e em particular o Técnico”. Revelando um bocadinho daquele que seria o ingrediente mágico do evento -a vontade e a capacidade de fazer coisas novas -, o professor Arlindo Oliveira destacou que estas são duas caraterísticas que distinguem os alunos do Técnico e que é muito importante que seja despertada e apoiada ao longo do processo de formação. “Estas iniciativas são sem dúvida uma forma de projetar uma imagem do Técnico para o mundo”, referia por fim.

Foi depois altura de dar a conhecer, uma a uma, as diversas iniciativas, muitas delas únicas no panorama nacional. Mais do que apresentar números, a sessão deu a palavra aos principais beneficiários deste apoio. As exposições ficaram ao critério dos mesmos, mas curiosamente assumiram sempre traços muito comuns: a referência à importância deste apoio e o reforço de planos que permitiu.

“Entre 12 a 20 novos professores e investigadores auxiliares entram por ano no Técnico, e é do nosso interesse que eles se sintam bem-recebidos e apoiados nessa chegada”, referia o professor Miguel Ayala Botto, vice-presidente do Conselho Científico do Técnico, a quem coube apresentar o programa Start-up Funds@Técnico que tem como objetivo apoiar o período experimental desses mesmos professores e investigadores auxiliares, promovendo a sua independência e evolução académicas e científicas. “Estas bolsas pretendem e permitem, sem dúvida, promover o crescimento profissional dos nossos quadros”, declarava o professor Miguel Ayala Botto antes de passar a palavra a dois docentes que desfrutavam das mais-valias deste apoio: a professora Marta Fajardo e o professor Miguel Matos. Ambos foram muito diretos ao frisar a importância deste apoio numa fase inicial das suas carreiras, permitindo-lhes trilhar novos caminhos e reforçando as suas ambições. “Ter este apoio permitiu-me fazer um tipo de investimento que eu não faria com o dinheiro do projeto”, assinalava a professora Marta Fajardo. “Este programa não existe em mais nenhuma universidade portuguesa e isto faz de facto a diferença para a melhoria da qualidade do seu corpo docente”, destaca por sua vez o professor Miguel Matos. Desde 2015 já foram apoiados 52 professores pelas Start-up Funds@Técnico.

Foi também com o apoio do Santander, e no âmbito do Babson Build Program, que o professor Miguel Amaral teve a oportunidade de rumar até Boston, para passar um período numa das escolas de empreendedorismo mais reputadas a nível mundial: o Babson College.  O programa juntou e permitiu a troca de conhecimentos entre docentes, diretores de incubadoras e diretores de várias universidades.  “Mais do que as técnicas, foi muito importante a questão do networking. Pude contactar com colegas de vários países e consegui perceber que estão a fazer coisas fabulosas, a uma escala estrondosa”, reiterou o docente.  Definindo a experiência como “extremamente enriquecedora”, o professor Miguel Amaral concluía dizendo que “a Babson tem como lema eliminar as fronteiras entre a sala de aula e o ecossistema, e eu acho que este programa facilita muito isso também, e a uma escala fenomenal”.

Dos 20 alunos do Técnico que marcaram presença na European Innovation Academy (EIA), três aceitaram o convite para participar na sessão e expor as motivações que os levaram até lá e as mais-valias com que a experiencia os presenteou. Num painel moderado por Jonhy Cartucho, Program Manager da EIA, Tiago Antunes, Sofia Lança e Manuel Amaral partilharam as dificuldades, o impacto do desafio e os benefícios individuais desta participação.

Para além de dar visibilidade ao que já existe, a oportunidade revelou-se perfeita para apresentar os E. Awards@Técnico, também apoiados pelo Santander, e que irão já este ano letivo galardoar os melhores projetos desenvolvidos nas Unidades Curriculares de Empreendedorismo. O professor Luís Caldas de Oliveira apresentou a iniciativa assinalando o valor que existe nestas unidades curriculares: “As competências do empreendedorismo são cada vez mais fundamentais na vossa vida profissional. Ninguém tem dúvidas de que os alunos do Técnico têm conhecimento sobre a tecnologias, mas precisam perceber o valor e saber vender o que fazem”.

Quase a encerrar a primeira parte do evento, Afonso Amaral, finalista Mestrado em Engenharia Civil, e João Araújo, finalista do Mestrado em Engenharia Mecânica tiveram a honra de receber os Técnico Business Cards pela mão de Inês Oom, Administradora do Banco Santander Portugal. Para além deles mais 500 alunos irão receber, nesta 5ª edição da iniciativa, os cartões-de-visita. Depois da simbólica entrega, a Administradora do Banco Santander Portugal explicou a importância desta parceria com o Técnico e a relevância que a instituição bancária vê na mesma: “acreditamos que o conhecimento é a melhor ferramenta para enfrentar o futuro e a parceria com o Instituto Superior Técnico é uma prova de que vale a pena apostar no ensino superior, no fomento do empreendedorismo, da mobilidade e da empregabilidade”. “Procuramos estar sempre na linha da frente no apoio que dá aos estudantes e docentes universitários”, acrescentava ainda. Fazendo referência aos desafios que a banca enfrenta, reiterou a disponibilidade do Santander para “continuar a ajudar esta Escola com alunos fantásticos a crescer ainda mais”. No final da intervenção lamentou não ter trazido os seus cartões-de-visita para distribuir pela audiência, como forma de aliciar os talentos do Técnico a ponderar ingressar numa carreira na banca.

Depois de um breve intervalo, prosseguiu-se a mostra de apoios dados pelo grupo Santander, desta vez, porém, mais direcionado para os Núcleos de estudantes. Durante mais de duas horas, foi possível conhecer e entregar o respetivo apoio monetário aos vencedores do concurso CA2ECTécnico 2018- Prémio Santander Universidades e do TecInnov Santander 2018. Ao longo da maratona de apresentações ficou bem patente a determinação e inovação que núcleos de alunos colocam naquilo que fazem, tornou-se manifesto o valor que dão a este apoio que lhes permite levar cada vez mais longe o nome do Técnico seja através da música, da rádio ou da engenharia.

Para o ano letivo 2018/2019, o Prémio Santander Universidades concedeu 24.000 euros para apoiar os seguintes projetos:

  • RadioCamp 2019 (Rádio Zero), 4.000 euros;
  • Sala de Alta Tensão (FST Lisboa), 4.000 euros;
  • XIII Expedição- Festival de Tunas Femininas (TFIST), 4.000 euros;
  • BreakingDev (NEETI), 2.000 euros;
  • Gravação de um CD do espetáculo ao vivo do XX TUIST ( TUIST),  2.000 euros;
  • XXI TUIST – Festival de Tunas “Cidade de Lisboa” (TUIST), 2.000 euros;
  • Lisbon Case Study Competition (NEEGI), 1.700 euros;
  • IV Jornadas de EGI( NEEGI), 1.700 euros;
  • Diferencial (Diferencial), 1.000 euros;
  • TEDxIST( LAGE2), 1.000 euros;
  • Maker Challenges (HackerSchool), 900 euros;
  • Best Inside View (BEST), 150 euros
  • EBEC (BEST), 1000 euros.

 

No âmbito do concurso TecInnov Santander 2018  distinguiram-se as seguintes ideias inovadoras: