O segundo dia de acolhimento no Instituto Superior Técnico abriu espaço à descoberta da vida associativa. Bancas decoradas com cartazes, materiais e protótipos deram cor ao campus Alameda, enquanto grupos de estudantes circulavam, atentos às apresentações e diálogos que revelavam a diversidade da experiência académica. Cada espaço funcionava como um ponto de encontro onde os recém-chegados podiam conhecer projetos, experimentar iniciativas e conversar com estudantes de anos superiores sobre a vida no Técnico através dos Núcleos de Estudantes do Técnico.
“O Técnico é muito mais do que os cursos e a exigência académica. Estes núcleos permitem aplicar a engenharia, encontrar colegas com interesses comuns e ganhar competências que ajudam ao longo do percurso, tanto académico como profissional”, defende Gonçalo Leiria, do núcleo Técnico Fuel Cell (TFC).
Também os familiares dos novos estudantes puderam acompanhar de perto a sua chegada através da sessão de acolhimento dedicada às famílias. Para os pais de Inês Tonel, estudante da Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação, o dia confirmou o valor da integração: “Sentimos confiança ao perceber que a integração não se limita às aulas, mas inclui também uma rede de apoio, convívio e partilha. Ver a Inês a começar esta etapa com entusiasmo e com tantas oportunidades à sua volta deixa-nos muito tranquilos”. A própria estudante reforçou a importância da escolha: “Sempre tive muitas boas referências e nunca soube mesmo o que queria, mas sabia que o Técnico ia ser uma opção”.
Bernardo Mendes, recém chegado à Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores, revelou ser “mesmo a escolha que queria: o curso que queria e a universidade que queria”, acrescentando que as suas expectativas passam por “aprender o máximo possível” e construir uma carreira sólida na área que idealiza desde o 3.º ciclo.
O percurso de integração continuou, reforçado por estruturas como a Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST), que marcou presença com um espaço próprio, mostrando aos novos alunos o que a vida associativa pode oferecer. Isabela Teixeira, estudante do Mestrado em Engenharia e Gestão de Energia e integrante da AEIST, destacou o papel do acolhimento: “É com imenso gosto que recebemos os novos estudantes e mostramos o que temos para oferecer. O acolhimento reafirma a importância da integração e da vida associativa no Técnico”. Recordando a sua própria chegada à Escola, acrescentou: “Entrei após a pandemia e o acolhimento foi fundamental para conhecer colegas mais velhos, integrar-me e fazer novas amizades. Foi a primeira impressão do que é o Técnico, e é essa experiência que agora quero transmitir”.
Paralelamente, o contacto com mentores constituiu outro momento de integração. Nos corredores, pequenos grupos sentavam-se em roda para trocar experiências sobre disciplinas, serviços e vida académica. Maria Rodrigues, estudante da Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores, integrou este ano a equipa do Programa Mentorado. “No ano passado tive os meus mentores e gostei muito da experiência. Foi fundamental para a integração no Técnico e este ano quis retribuir”, descreveu. “Os novos alunos estão naturalmente nervosos. O mentorado permite tranquilizá-los e mostrar que se podem adaptar, que vão encontrar colegas recetivos e que o curso é apenas o início de uma nova etapa”, acrescentou.
Também ao campus Oeiras chegaram novos estudantes para fazer o seu percurso de integração. Mariana Teixeira, ingressada na Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial, destacou a sua decisão: “Escolhi o Técnico porque é muito reconhecido em Portugal e sei que, mesmo que queira ir para fora, me dará uma base sólida e muitas oportunidades”.
Já João Coelho, recém-chegado à Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática, recordou a sua ligação à instituição com humor: “Deram-me um lápis do Técnico quando estava no secundário e eu usei-o imenso – senti que era um sinal. Além disso, o meu pai também estudou cá”.
Na sessão de “boas-vindas” do dia, o presidente do Técnico, Rogério Colaço, destacou a importância do primeiro dia na Escola, aquele “que nunca se esquece”. A mensagem de integração atravessou todo o dia e também o discurso de Miguel Teixeira, presidente do Conselho Pedagógico do Técnico, que deixou um convite direto aos novos estudantes: “Envolvam-se na comunidade”. Um apelo que se refletiu em cada conversa, visita a núcleos e sessão de mentorado, mostrando que a “vida no Técnico se constrói em conjunto”.
Neste segundo dia estiveram presentes os cursos:
- Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores
- Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação
- Licenciatura em Engenharia do Ambiente
- Licenciatura em Engenharia Mecânica
- Licenciatura em Engenharia Química
- Licenciatura em Arquitetura
- Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial (Campus Oeiras)
- Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática (Campus Oeiras)
- Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores (Campus Alameda)
- Mestrado em Matemática Aplicada e Computação
- Mestrado em Engenharia do Ambiente
- Mestrado em Sistemas de Transporte
- Mestrado em Engenharia Mecânica
- Mestrado em Física Médica
- Mestrado em Molecular Science and Engineering
- Mestrado em Proteção e Segurança Radiológica
- Mestrado em Engenharia Química
- Mestrado em Arquitetura
- Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores (Campus Oeiras)
- Mestrado em Engenharia de Telecomunicações e Informática (Campus Oeiras)
Todas as informações em: Primeiros Passos no Técnico | Guia Estudar no Técnico.
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